Foram discutidos assuntos relativos sobre PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO.
O nosso posicionamento se deu da seguinte forma:
Parte 1 (Terça, 27 Outubro 2009, 20:59) São três os paradigmas que podem ser trabalhados em uma investigação educacional: o paradigma positivista (lógico), o paradigma interpretativo (estruturalista) e o paradigma sociocrítico (materialismo dialético). O paradigma positivista enfatiza a ciência e o método científico, em especial o positivismo lógico e o empirismo. Em, termos gerais argumenta sobre: a) uma proposição é significativa quando verificada, no sentido de esta possa ser julgada provável a partir da experiência; b) uma proposição é verificavel se é uma proposição empírica ou uma da qual pode ser deduzida uma proposição empírica; c) a proposição é formalmente significativa só quando é verdadeira, em virtude da definição de seus termos – isto é se ela for tautológica; d) as leis da lógica e da matemática são tautológicas; e) uma proposição é literalmente significativa somente se for verificável ou tautológica; f) considerando que as proposições da metafísica não verificáveis, nem tautológicas, elas são literalmente insignificantes; g) considerando que as proposições teológicas, éticas e estéticas não cumprem as condições, também são insignificantes em termos de conhecimento e h) considerando que a metafísica, a ética, a filosofia, a religião e a estética são eliminadas, a única tarefa da filosofia é a clarificação e a análise. Entretanto, em termos das ciências sociais, o positivismo tem sido objeto de críticas fundamentais, tais como: a concepção de ciência é idealista, a-histórica e empirista; os modelos das ciências exatas e da natureza não são aplicáveis aos fenômenos sociais; contenta-se com as aparências de um fenômeno sem ir à sua essência; insiste no estudo de fatos e dados isolados e não se preocupa com os processos de conhecimento, apenas os resultados. Dessa forma, muitos autores partilham a impossibilidade e a incapacidade deste paradigma para resolver os problemas educativos. Parte 2 (Terça, 27 Outubro 2009, 21:00) O paradigma interpretativo (estruturalista) possui suas origens no campo da linguística e fundamenta-se em dois princípios: os fenômenos linguistícos possuem infraestruturas inscoscientes que merecem ser pesquisadas e compreendidas e o de que o objeto da linguistíca é constituído pelas relações entre os termos de uma determinada lingua e suas relações. O método para ser considerado deve oferecer características de sistema, todo o modelo deve pertencer a um grupo de transformações, as condições anteriores devem permitir a prevenção das reações de um determinado modelo e de alguns de seus elementos e um modelo deve dar conta de todos os elementos, ou sej seu funcionamento deve explicar todos os casos observados. No que concerne à críticas, ele apresenta as seguintes: esquece a possível transformação dos fenômenos quando está estudando uma sociedade ou grupo social; considerando o insconsciente coletivo perpassa a cosciência ao segundo plano; relega a história a um segundo plano; simplifica o fenômeno em modelos estruturais, em termos estruturais apresenta ausência de centro individual ou grupal e o investigador estruturalista pode cair em um pré-determinismo negativo para as transformações sociais. O paradigma sociocrítico (materialismo dialético), se baseia em pressupostos considerados pertinentes à condição humana, estando ligado à investigação antropológica, conduzida sob inspiração da "hermenêutica" e pressupõe que a realidade da existência humana só se faz conhecer pela interrelação com a cultura. O permite colocar que suas bases metodológicas são orientadas à prática educative, a perspectiva de mudança e a tomada de decisões embasadas na investigação avaliativa e na investigação-ação, com técnicas como o estudo de caso. Parte 3 (Quarta, 28 Outubro 2009, 01:58)
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